sábado, 5 de outubro de 2013

Sonho meu...

Ainda é cedo... Estamos no início de outubro e a previsão para a minha viagem para Sydney é só no final de Janeiro. Ainda não sei se vai dar certo, mas enquanto espero, faço deste Blog um amigo com o qual posso me abrir e dividir a minha ansiedade...


No início deste ano, me bateu uma vontade muito grande de passar um tempo fora do Brasil. Queria conhecer novas culturas, dar um tempo na minha profissão e na forma como minha vida estava. Para isso, comecei a pesquisar opções de estudo e trabalho no exterior. Histórias como a minha são normais. A verdade é que eu nunca conheci uma pessoa que estivesse plenamente satisfeita com a rotina e o trabalho. Nunca mesmo.  É que nossa lógica de trabalho de 9 às 18h, mais horas extras, mais cobranças, mais falta de tempo para tudo, é massacrante. É muito difícil ser feliz assim.
Uma forma de solucionar isso pode ser o ano sabático. O termo é de origem judaica e significa “dia do descanso”. Além do sétimo dia da semana, reservado para o descanso, a cada ciclo de sete anos os judeus ficavam um ano inteiro sem trabalhar. Esse ano sabático servia para que a terra pudesse descansar depois de seis anos de colheita ininterrupta. Todo mundo estava liberado das responsabilidades: até mesmo as dívidas eram perdoadas. (Já pensaram se isso ainda valesse e aqui no Brasil?)
A sociedade incorporou esse termo e hoje é até comum que profissionais tirem um ano (ou mais, ou menos) para executar projetos pessoais, se distanciar da rotina e repensar vidas e carreiras. Nem todo mundo quer isso ou nem todo mundo sabe que precisa disso.
Tirar um ano de folga da sua vida não significa necessariamente estar de folga. Mas se a ideia é que você descanse a cabeça e repense sua vida, qual a lógica de planejar tão meticulosamente seus dias de descanso?
Pedir demissão não é o fim do mundo. Quando você voltar, pode ter repensado toda a sua vida e a forma como quer ganhar dinheiro para sobreviver. Você pode querer abrir um negócio próprio (não, melhor não!!!) ou investir numa carreira diferenteOu você pode querer se recolocar no mercado. Nesse caso, você tem todo um ano de experiências e ideias acumuladas para colocar no currículo, ideias que servirão de assunto na hora de conversar com entrevistadores. É o que eu penso e no que eu acredito.
Tomada a decisão, foi comunicar aos meus pais, aos mais íntimos da minha família e a alguns amigos. Por enquanto está tudo caminhando...
Obrigada Pai, Mãe, Tia Grace, Tio Victor, Ana Maria, Jerusa, Walter, D.Yvane, Xinha, Grazi, Jhana, Allê, Paulinha e Larissa. Vocês estão comigo desde o início... E tenho certeza que irão até o final!
Agora é esperar pra ver! E ver pra crer...



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